Hoje estou dedicada as doçuras da vida.
Brigadeiro (doce)
Brigadeiro (chamado de negrinho no Rio Grande do Sul) é um doce típico da
culinária brasileira, criado na década de 1940.[1]
É comum em todo o país e está presente em praticamente todas as
festas de aniversário, junto com o cajuzinho e o beijinho.[1]
Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, chocolate em pó,
manteiga e chocolate granulado para a cobertura.[1]
Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.
O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes[2],
liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950,
o militar se candidatou à presidência da República pela UDN.
O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo,
que organizaram festas para promover sua candidatura.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato
à presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas.
A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto
agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce
para arrecadar fundos. Há outras versões[3] bastante similares
a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do Rio de Janeiro,
engajadas na candidatura de Gomes, faziam "negrinhos" que
vendiam para ajudar o fundo de campanha;
outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca
que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de doce, ligeiramente
diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito
disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os
amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro".
Com o tempo o nome de "brigadeiro" acabou sendo dado
ao doce (mais tarde feito com leite condensado).
Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então
general Eurico Gaspar Dutra[4].
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